quinta-feira, 30 de abril de 2009

Texto de Flávio Gomes

A batida foi forte e assustadora. O socorro, nessas horas, parece demorar mais do que deveria. O tempo que se leva para tirar o piloto do cockpit é interminável. O corpo estendido no chão e os paramédicos fazendo massagem cardíaca eram imagens a que nós, os jornalistas mais novos naquele mundo, não estávamos acostumados. Afinal, a última morte num fim de semana de corrida havia acontecido 12 anos antes, no Canadá. E a última de um piloto de F-1 pouca gente viu, em 1986, em testes privados na França. Mas o corpo estava estendido no chão, e a realidade daquele esporte despencava sobre nós sem tempo para grandes reflexões enquanto os paramédicos tentavam salvar aquela vida. Corri para o pequeno hospital do autódromo, ao pé dos boxes, na entrada do paddock. Ligaram os motores do helicóptero. O corpo saiu apressado numa maca, com um tubo de soro pendurado no vazio, isso eu notei, não havia nada conectado àquele corpo pálido, e os médicos continuavam batendo em seu peito, até que entrou no helicóptero e decolou contra o céu azul daquela tarde de primavera no norte da Itália. Poucas horas depois chegava a informação de que aquele piloto de 33 anos estava morto. A F-1 era seu sonho, depois de passar pela F-Ford, pela F-3000, por Le Mans, pelo Japão. Tinha um contrato de cinco corridas com uma equipe nanica, a Simtek. Nem se classificou no Brasil, mas conseguiu largar em Aida, chegou em 11º, era a felicidade em pessoa, embora fosse tímido e desconhecido. Bateu a 314,9 km/h na curva Villeneuve, depois de perder a asa dianteira de seu carro. Não teve a menor chance. Seu nome era Roland Ratzenberger. Hoje, dia 30 de abril, faz exatamente 15 anos de sua morte. A foto acima foi tirada no fim daquela tarde. Uma das cinco que bati naquele fim de semana, num tempo em que não havia máquinas digitais ou celulares cheios de megapixels. A Simtek ocupava o último box, ao lado do centro médico. O mecânico, fora do mundo, lavava as rodas dos carros da equipe como se nada tivesse acontecido, como se tudo não passasse de um pesadelo. A autópsia aconteceu na segunda-feira no Instituto Médico Legal de Bolonha. O legista que comandou os trabalhos, pouco depois, deu uma aula de ética médica aos seus residentes naquele mesmo prédio cinzento e sinistro. Com certa indignação pelo movimento que observava pelas janelas, ensinou aos seus alunos que não existiam categorias de morte, morte classe A e morte classe B. Dois corpos foram autopsiados naquele dia. Uma de suas residentes, quando foram fechados os caixões, colocou uma rosa na mão do mais conhecido. E duas na mão daquele rapaz que parecia esquecido pelo mundo. O mais famoso, soube-se depois, carregava uma bandeira da Áustria dobrada no bolso do macacão no dia seguinte, quando morreu de forma semelhante. Não queria que esquecessem aquilo que tinha acontecido no sábado. A bandeira no bolso do macacão foi o último dos exemplos que deixou.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Barriga é barriga. Arnaldo Jabour



Barriga é barriga, peito é peito e tudo mais.

Confesso que tive agradável surpresa ao ver Chico Anísio no programa do Jô, dizendo que o exercício físico é o primeiro passo para a morte.

Depois de chamar a atenção para o fato de que raramente se conhece um atleta que tenha chegado aos 80 anos e citar personalidades longevas que nunca fizeram ginástica ou exercício - entre elas o jurista e jornalista Barbosa Lima Sobrinho - mas chegou à idade centenária, o humorista arrematou com um exemplo da fauna: A tartaruga com toda aquela lerdeza, vive 300 anos. Você conhece algum coelho que tenha vivido 15 anos? Adicionar vídeo


Conclusão: Esteira, caminhada, aeróbica, musculação, academia? Sai dessa enquanto você ainda tem saúde... E viva o sedentarismo ocioso!!! Não fique chateado se você passar a vida inteira gordo.

*Você terá toda a eternidade para ser só osso!!!

* Então: NÃO FAÇA MAIS DIETA!! Afinal, a baleia bebe só água, só come peixe, faz natação o dia inteiro, e é GORDA!!! O elefante só come verduras e é GORDOOOOOOOOO!!!!VIVA A BATATA FRITA E O CHOPP!!!


Você tem pneus??? Lógico, todo avião tem!!!
(Arnaldo Jabour)

Qual é seu valor?

Um açougueiro estava em sua loja e ficou surpreso quando um cachorro entrou.
Ele espantou o cachorro, mas logo o cãozinho voltou. Novamente ele tentou espantá-lo, foi quando viu que o animal trazia um bilhete na boca.
Ele pegou o bilhete e leu:
- 'Pode me mandar 12 salsichas e uma perna de carneiro, por favor.
Assinado:....'
Ele olhou e viu que dentro da boca do cachorro havia uma nota de 50 Reais.
Então ele pegou o dinheiro, separou as salsichas e a perna de carneiro, colocou numa embalagem plástica, junto com o troco, e pôs na boca do cachorro.
O açougueiro ficou impressionado e como já era mesmo hora de fechar o açougue, ele decidiu seguir o animal.
O cachorro desceu a rua, quando chegou ao cruzamento deixou a bolsa no chão, pulou e apertou o botão para fechar o sinal. Esperou pacientemente com o saco na boca até que o sinal fechasse e ele pudesse atravessar a rua.
O açougueiro e o cão foram caminhando pela rua, até que o cão parou em uma casa e pôs as compras na calçada. Então, voltou um pouco, correu e se atirou contra a porta. Tornou a fazer isso.
Ninguém respondeu na casa.
Então, o cachorro circundou a casa, pulou um muro baixo, foi até a janela e começou a bater com a cabeça no vidro várias vezes. Depois disso, caminhou de volta para a porta, e foi quando alguém abriu a porta e começou a bater no cachorro.
O açougueiro correu até esta pessoa e o impediu, dizendo:
Por Deus do céu, o que você está fazendo? O seu cão é um gênio!'
A pessoa respondeu:
- 'Um gênio? Esta já é a segunda vez esta semana que este estúpido ESQUECE a chave!!!'

Moral da História:
'Você pode continuar excedendo às expectativas, mas para os olhos de alguns, você estará sempre abaixo do esperado'
Qualquer um pode suportar a adversidade, mas se quiser testar o caráter de alguém, dê-lhe o poder.
Se algum dia alguém lhe disser que seu trabalho não é o de um profissional, lembre-se: Amadores construíram a Arca de Noé e profissionais, o Titanic.

sábado, 25 de abril de 2009

Assis Chateaubriand

Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo, mais conhecido por Assis Chateaubriand ou por Chatô (depois da biografia de Fernando Morais), foi um dos homens mais influentes do Brasil nas décadas de 1940 e 50.
Dono de um império jornalístico - os Diários Associados -, que chegou a reunir dezenas de jornais, revistas e estações de rádio, foi também pioneiro da televisão no Brasil, criando a TV Tupi em 1950.
Assis Chateaubriand estudou no Ginásio Pernambucano, em Recife, e aos 15 anos entrou para a Faculdade de Direito, onde viria a se tornar professor de filosofia do direito. Iniciou sua carreira jornalística escrevendo para a "Gazeta do Norte", o "Jornal Pequeno" e o "Diário de Pernambuco".
Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1915 e colaborou com o "Correio da Manhã". Em 1924, assumiu a direção de "O Jornal", embrião da maior cadeia de imprensa do país, os Diários Associados: 34 jornais, 36 emissoras de rádio, 18 estações de televisão, uma agência de notícias, uma revista semanal ("O Cruzeiro"), uma mensal ("A Cigarra"), revistas infantis e uma editora. Com a Aliança Liberal, Chateaubriand apoiou o movimento revolucionário de 1930, que levou Getúlio Vargas ao poder. Durante o Estado Novo, conseguiu de Getúlio a promulgação de um decreto que lhe deu direito à guarda de uma filha, após a separação da mulher.
Agia social e empresarialmente com uma ética própria: chantageou empresas, publicou poesias de anunciantes e irritou inimigos. Apesar disso, Chatô teve relações cordiais (e interesseiras) com pessoas influentes, como o conde Francisco Matarazzo, Alexander Mackenzie (presidente da Light & Power), o empresário americano Percival Farquhar e o próprio Getúlio Vargas. Em 1941 promoveu a Campanha Nacional de Aviação, com o lema "Dêem asas ao Brasil". Embora fosse um dos representantes da emergente burguesia nacional, não deixou de assumir posições favoráveis ao capital estrangeiro.
Chatô deu oportunidades a escritores e artistas desconhecidos em sua época. Entre eles, podem-se citar Graça Aranha, Millôr Fernandes, Anita Malfatti, Di Cavalcanti e Cândido Portinari.
Com seu espírito inquieto e empreendedor, fundou o Museu de Arte de São Paulo (Masp), em 1947, com uma coleção de obras de grandes artistas, adquiridas na Europa do pós-guerra graças à colaboração de Pietro Maria Bardi.
Em 1952 foi eleito senador pela Paraíba e, em 1955, pelo Maranhão. Renunciou ao mandato para assumir a embaixada do Brasil na Inglaterra. Eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1954, ocupou a cadeira deixada por Getúlio Vargas.
Com o tempo, Chateaubriand foi dando menos importância aos jornais e voltando sua atenção para o rádio e a televisão, sempre investindo em novas tecnologias. Na década de 1960, porém, o maior império das telecomunicações no país estava endividado. Chatô sofreu uma trombose que o deixou paralisado e o fez comunicar-se através de uma máquina de escrever adaptada.
Em 10 de agosto de 1967, entregou à Fundação Universidade Regional do Nordeste (hoje UEPB) o primeiro acervo do Museu Regional de Campina Grande (PB). O acervo foi chamado de "Coleção Assis Chateaubriand" e o museu de artes recebeu o seu nome.
Chateaubriand morreu em 1968 e foi velado ao lado de duas pinturas: um cardeal de Velázquez e um nu de Renoir, simbolizando, segundo Bardi, as três coisas que mais amou: o poder, a arte e a mulher.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

continuando...

Em sua maioria, as mulheres inteligentes se tornam inteligentes da maneira difícil, isto é, através de experiências pessoais que deixam cicatrizes — recordações dolorosas de noites de insônia, lágrimas, incertezas, raiva, insegurança e ansiedade. Elas aprendem sobre a vida, sobre o amor e sobre os relacionamentos, mas pagam um preço muito alto por essa sabedoria.
Nós temos certeza de que existe uma maneira mais fácil para uma mulher se tornar inteligente — uma maneira mais fácil de aprender a ser sábia ao lidar com os relacionamentos e não precisar passar por experiências traumáticas que muitas vezes acompanham a aquisição desse conhecimento. Como? Simplesmente ouvindo e assimilando as experiências de outras mulheres. Sabedoria sem sofrimento, compreensão sem angústia, descobertas sem melodrama.
As mulheres mais inteligentes sabem que não precisam sofrer para se tornarem inteligentes.

Mulheres que gostam de sofrer me lembra novela mexicana...tipo, Maria del bairro. kkkk

Minhas amigas sabem do que falo.

Bjos

O que toda mulher inteligente deve saber sobre relacionamentos, afinal?

Inteligência não é saber falar muitas línguas, dominar especialidades científicas nem conseguir debater brilhantemente qualquer assunto.
A inteligência está relacionada à capacidade de manter relacionamentos sadios e equilibrados. Mas só consegue alcançar essa sabedoria quem tem consciência de que, para ser feliz com qualquer pessoa, é preciso, antes de tudo, gostar de si mesmo, valorizar-se e respeitar seus verdadeiros desejos.

Dicas:
• Confie mais em sua inteligência do que em seus hormônios.
• Mesmo que você seja a mulher certa, o homem errado continuará sendo o homem errado.
• Chorar é algo que se faz em casamentos e funerais... e não nas noites de sábado.
• Há uma grande diferença entre ele estar passando por uma fase e você estar sendo deixada de lado.
• O homem que quer dominar o mundo provavelmente tentará dominar você também.
• "Grudenta" não é sinônimo de "feminina".

Esta é uma excelente oportunidade para você refletir sobre a forma como lida com seus relacionamentos amorosos, analisando atitudes e sentimentos e descobrindo como agir para finalmente ser feliz no amor.

Estou somente no começo...breve mais infos...

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Dica de Leitura: Anne Frank


Anneliese Marie Frank, mais conhecida como Anne Frank, (Frankfurt am Main, 12 de Junho de 1929 — Bergen-Belsen, início de Março de 1945) foi uma adolescente judia obrigada a viver escondida dos nazistas durante o Holocausto. Nasceu em Frankfurt am Main (Hesse), sendo a segunda filha de Otto Heinrich Frank (12 de maio de 1889 - 19 de agosto de 1980) e de Edith Hollander (16 de janeiro de 1900 - 6 de janeiro de 1945), uma família de patriotas alemãs que teriam participado da Primeira Guerra Mundial. Tinha uma irmã Margot Frank (16 de fevereiro de 1926 - março de 1945). Ela e a sua família,(Edith, Margot e Otto Frank), juntamente com mais quatro pessoas,(Peter, Dussel,sr. e sra. Van Daam) viveram 25 meses, durante a Segunda Guerra Mundial, num anexo de quartos por cima do escritório do pai dela, em Amsterdã, nos Países Baixos, denominado Anexo Secreto. Enquanto vivia no Anexo Secreto, Anne escrevia em seu diário (que ganhou de aniversário), a que ela deu o nome de Kitty.Também houve alguns indicios de que o diário podia ter o nome de "Finho", ou "Assurbanipal". No diário escrevia o que sentia, pensava e o que fazia. Kitty e, logo depois Peter eram seus únicos amigos dentro do Anexo Secreto. Os longos meses de silêncio e medo aterrorizante, acabaram ao ser denunciada aos nazistas e deportada para campos de concentração nazistas. Primeiro foi levada juntamente com a família para uma escola e depois para Westerbork, nos Países Baixos, antes de serem deportados para o leste da Europa. Anne Frank foi deportada inicialmente para Auschwitz, juntamente com os pais, irmã e as outras pessoas com quem se refugiava na casa de Amesterdã (hoje casa-museu). Depois levaram-na para Bergen-Belsen, juntamente com a irmã, separando-a dos pais. Em 1945, nove meses após a sua deportação, Anne Frank morre de tifo em Bergen-Belsen. A irmã, Margot Frank, tinha falecido também vítima do tifo e da subnutrição dias antes de Anne. Sua morte aconteceu duas semanas antes de o campo ser libertado.
O seu diário, guardado durante a guerra por Miep Gies, foi publicado pela primeira vez em 1947. O diário está atualmente traduzido em 68 línguas e é um dos livros mais lidos do mundo. Hoje se sabe que algumas partes foram acrescentadas ao diário após a guerra, pois um exame indicou vestígios de caneta esferográfica no mesmo[carece de fontes?]. O local onde a família de Anne Frank e outras quatro pessoas viveram para se esconder dos nazistas ficou conhecido como Anexo Secreto e tornou-se um famoso museu após a publicação do diário. Nesse há uma reprodução das condições em que os moradores do Anexo Secreto viviam e é apresentada a história de seus oito habitantes e das pessoas que os ajudaram a se esconder durante a guerra. Um dos itens apresentados ao público é o diário escrito por Anne, que viria a se tornar mundialmente famoso após sua morte, devido a iniciativa de seu pai, Otto, de publicá-lo. Hoje, é um dos mais famosos símbolos do Holocausto. Dos oito habitantes do Anexo, o único sobrevivente após a guerra foi Otto, pai de Anne.
Nota:
Otto H. Frank: pai de Anne Frank;
Edith Frank: mãe de Anne Frank;
Margot Frank: irmã de Anne Frank;
Kitty (diário): a sua única amiga dentro do Anexo Secreto;
Miep Gies: uma das empregadas de Otto que os ajudou no período da 2ª guerra.

Palavras que usamos.

Existem palavras que usamos em nosso cotidiano e não sabemos o significado real do seu sentido. Apenas usamos por ser corriqueiro.
Eis umas delas:

Quando alguém te faz um favor, vc agradece: - Obrigado (a).
Esse "obrigado" significa que você tem a obrigação de retribuir o favor.
Se a pessoa responde: - Não há de que, ou, Por nada, ela está te desobrigando dessa função!

Interessante, não?!

Mais algumas frases feitas, para o seu conhecimento:

Debaixo desse Angu tem Carne
Angu é uma alimentação barata, cujo elemento básico é o fubá de milho ou farinha de mandioca. Foi largamente utilizado na alimentação dos escravos negros no Brasil.
Como as cozinheiras também eram escravas, freqüentemente se encontravam pedaços de carne que deveriam ser reservados aos feitores escondidos debaixo do angu de determinados escravos protegidos pela cozinheira ou por outra pessoa, geralmente o transportador dos alimentos ou seu distribuidor.
Por isso, se fosse observado que determinado escravo estava muito cuidadoso com sua porção de angu ou se houvesse preferência por uma outra, desconfiava-se sempre dessa diferença de tratamento. E todos pensavam que debaixo daquele angu devia haver carne.
Até bem pouco tempo ainda se costumava fazer dessas trapaças com os "companheiros" de trabalho, reservando-se uma marmita ou caldeirão especial para o dono do serviço. Este se afastava um pouco de seu grupo para saborear sua refeição de maneira escondida dos outros. Debaixo do angu, a cozinheira botava a carne ou torresmo, que não existia nas marmitas dos outros.

Arrastar a Asa.
Arrastar a asa é a forma de um galo cortejar a galinha.
É da observação deste fato que surgiu a frase feita que indica o seu correspondente entre os humanos, ou seja, o cortejo do homem a uma mulher.
Como o galo é o símbolo do macho dominador, subentende-se que arrastar asa inclui a demonstração de habilidades de macho ou mesmo de machista.

Plantar Bananeira
O que é característico e marca o ridículo de tal ato é aspecto visual, a partir do qual se criaram várias metáforas. Tais metáforas, sugeridas pelas naturais substituições dos nomes das partes pudendas do corpo humano por nomes relacionados com animais, plantas ou objetos, são conseqüências dos tabus lingüísticos que cercam, principalmente, órgãos sexuais.
Quem planta bananeira, ficando de pernas para cima e de cabeça em direção ao solo (senão posta ao solo) cria a imagem de uma bananeira, com um cacho, com banana, com umbigo, comas folhas representadas pelas pernas, tudo isto muito exposto e aumentado o aspecto ridículo com o fato de ser a posição oposta à que normalmente o ser humano posa.
A idéia de ridículo deste ato, portanto, está relacionado com um aspecto psíquico da linguagem, que se estabelece por comparação ou associação de imagens.

Dar Bola
Surgiu certamente com o jogo de futebol. Neste esporte, os atletas devem dar a bola aos companheiros de equipe em situações estratégicas mais vantajosas para que se atinja o objetivo, que é o gol, o mais rápido possível.
É claro que não se dá bola para quem estiver em situações menos favoráveis, como por exemplo, marcado por adversário muito forte.
Também existe a expressão dar pelota, que tem a mesma origem e significado.

Entrar pelo Cano
"O cano", nesta expressão, é o cano do esgoto.
Acrescentamos mais uma variante muito comum, que é entrar mal. Entrar mal é entrar pelo cano de uma maneira desastrosa.

Dar as Caras
Como as pessoas não têm mais de uma cara, a expressão deveria ser dar a cara, se estivesse relacionada com rosto ou cara da pessoa que aparece, dando as caras.
Só por associação vem-nos a idéia de caras, correspondentes às cartas de baralho de maior valor em vários jogos. Dar as caras, que não é expressão dos jogos de cartas, associa-se a dar as cartas quanto à forma morfossintática e fonética, e a mostrar o jogo quanto ao significado.
Como as caras das pessoas não podem aparecer sem que as próprias pessoas apareçam, dar as caras passou a significar "aparecer, fazer uma visita".
O cruzamento semântico proveio da semelhança dos elementos componentes das expressões dar as cartas e dar as caras.

Botar as Cartas na Mesa
A expressão tem origem no jogo de baralho.
Dar as cartas ou botar as cartas na mesa são expressões que indicam o ato de comando que inicia o jogo.
Quem dá as cartas ou bota as cartas na mesa é responsável pela sorte dos demais jogadores.
No jogo-de-cartas com a pretensão de adivinhar o futuro (cartomancia), a superioridade de quem bota ou põe as cartas na mesa não acaba com este ato, continuando durante o desenrolar da ação que aí começa. É mesmo provável que esteja especificamente neste tipo de jogo-de-cartas a origem da expressão.

Casa da Mãe Joana
Joana, rainha de Nápoles e condessa de Provença (1326-1382), em sua tumultuosa existência, refugiou-se no Avignon em 1346. No ano seguinte, regulamentando os bordéis da cidade, aprovou um estatuto que dizia em um de seus artigos: "- et que siegs une porto... dou todas las gens entraron." Ou seja, ... e que tenha uma porta por onde todas as pessoas possam entrar.
O prostíbulo se tornou o Paço da Mãe Joana, nome que se divulgou em Portugal.


A Coisa Está Preta
A cor preta simboliza algumas das piores coisas, entre as quais se encontra o luto.
Segundo Luís da Câmara Cascudo, no entanto, "o luto negro só tomou maior popularidade em Portugal no séc. XVI. Antes o burel (branco) competia com o dó (negro) como cores dedicadas ao luto. Nas antigas missas de sétimo dia quem não possuía preto ia de branco."
Acreditamos ter nascido daí a expressão a coisa está preta, pintadinha de branco. Supõe-se uma situação ainda pior do que aquela em que a coisa está preta, pois carrega o agravante da pobreza, que impossibilitou a compra de um luto, ou seja, da roupa de cor preta.
Costuma-se dizer também que a coisa está ruça, equivalendo a a coisa está preta. Ora, também o ruço supõe o preto e o branco. No mínimo, é um preto desbotado. Tratando de roupa, a cor desbotada supõe um longo uso, e, neste caso de luto, o prolongamento de uma situação muito desagradável.


Meter a Colher
Meter a colher; meter a colher de pau; meter a colher enferrujada; meter o bedelho; meter o nariz; meter a catana, são variantes da mesma expressão.
Naquelas em que entra a palavra colher não há dúvidas de que a origem está na cozinha. Certamente, isto acontecer quando alguém, assumindo a responsabilidade da execução de um prato, não quis ceder às opiniões ou interferência de outra pessoa. Os determinantes de pau ou enferrujada têm a pretensão de desprestigiar as opiniões emitidas, os palpites dados.
Bedelho é uma carta de pequeno valor nos jogos de baralho. E meter o bedelho é intrometer-se inopinadamente em conversa ou assunto que não lhe diz respeito. Neste caso, o que se leva em consideração é o valor ou o peso da opinião, comparada a um bedelho, que é um trunfo menor.
Meter o nariz não significa uma interferência necessariamente ativa, podendo consistir em olhar de perto e atentamente, quase por mera curiosidade, interferindo passivamente nos negócios ou assuntos alheios. Meter o nariz onde não é chamado é a forma desenvolvida de meter o nariz
Sendo a catana uma espada afiada e longa, usada no Japão no século XVI, quando o vocábulo surgiu em Portugal, houve uma símile entre a espada afiada e a língua ferina. Por isso é que meter a catana tem a mais o sentido de ferir, falando contra alguém ou comentando fatos reprovativos.


Dia de São Nunca de Tarde
A locução normal é dia de São Nunca. O acréscimo do circunstancial de tarde é uma tentativa de adiar ainda mais a idéia deste dia nunca chegará.
A marcação do calendário popular está sempre relacionado com o calendário litúrgico ou com a realização de alguma coisa extraordinária.
É deste costume que surgiram expressões como desde o outro carnaval ou até o outro carnaval; no dia que o macaco deu bom dia; no dia que a galinha nascer dente e, também, dia de São nunca, que deveria estar no calendário litúrgico.
Como existe um Dia de Todos os Santos, dia 1º de novembro, costuma-se dizer que este é o dia de se pagarem as dívidas que ficaram para o Dia de São Nunca. Mas, como não existe este santo, a dívida continua sendo adiada.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Dez...necessários.

Estava assistindo ao Jô Soares ontem e me deparei com uma cena muito engraçada, onde uma lesada entrou no palco e fez um número em que uma maconheira "tenta" fazer um protesto a favor da legalização da erva e acaba se enrolando em histórias muito malucas!!!
Essa cena faz parte de um stand up que se apresenta em Sampa todas as quartas e quintas-feira na Vila Olimpia.
Dentre os atores da peça estão César Polvilho e Paulinho Serra, ambos integrantes do Pânico na TV.
A peça conta com esquetes de improviso, mas algumas já ensaiadas e conhecidas do público como o Ex-viado, Traficante gay, O Afrodescendente, e a Maconheira, citada acima e que é interpretada por Miá Mello.

Vale a pena conferir!!!

http://www.youtube.com/watch?v=KfTAzj8BUK8
http://www.youtube.com/watch?v=R9xMqdcCvwA
http://www.youtube.com/watch?v=fJCmsiLYgOU
http://www.youtube.com/watch?v=7ehVQgQHbWI

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Afinal...quem foi Tiradentes?

Você já ouviu falar nele, na terceira ou quarta série, e hoje nem se lembra mais?
Ahan...esse blog também é cultura!rs
Hoje, feriado naciona, dia 21 de abril é dia de quem? Dele...Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, nascido em 12 de novembro de 1746, e morto no Rio de Janeiro, 21 de abril de 1792, foi um dentista, tropeiro, minerador, comerciante, militar e ativista político que atuou no Brasi colonial, mais especificamente nas capitanias de Minas Gerais e Rio de Janeiro. No Brasil, é reconhecido como mártir da Inconfidência Mineira, patrono cívico e herói nacional.

Tiradentes permaneceu, após a Independência do Brasil, uma personalidade histórica relativamente obscura, dado o fato de que, durante o Império, os dois monarcas, D. Pedro I e D. Pedro II, pertenciam à casa de Bragança, sendo, respectivamente, neto e bisneto de D. Maria I, quem havia emitido a sentença de morte de Tiradentes. Foi a República – ou, mais precisamente, os ideólogos positivistas que presidiram sua fundação – que buscaram na figura de Tiradentes uma personificação da identidade republicana do Brasil, mitificando a sua biografia. Daí a sua iconografia tradicional, de barba e camisolão, à beira do cadafalso, vagamente assemelhada a Jesus Cristo e, obviamente, desprovida de verossimilhança. Como militar, o máximo que Tiradentes poder-se-ia permitir era um discreto bigode. Na prisão, onde passou os últimos três anos de sua vida, os detentos eram obrigados a raspar barba e cabelo a fim de evitar piolhos. Também, o nome do movimento, "Inconfidência Mineira", e de seus participantes, os "incofidentes", foi cunhado posteriormente, denotando o caráter negativo da sublevação – inconfidente é aquele que trai a confiança.
Tiradentes nunca se casou, mas teve dois filhos: João, com a mulata Eugênia Joaquina da Silva, e Joaquina, com a ruiva Antônia Maria do Espírito Santo, que vivia em Vila Rica. Atualmente, foi concedida à sua tetraneta Lúcia de Oliveira Menezes, por meio da Lei federal 9.255/96, uma pensão especial do INSS no valor de R$ 200,00, o que causou polêmica sobre a natureza jurídica deste subsídio, mas solucionado pelo STF no agravo de instrumento 623.655.
Atualmente, onde se encontrava sua prisão foi erguido o Palácio Tiradentes; onde foi enforcado ora se encontra a Praça Tiradentes e onde sua cabeça foi exposta fundou-se outra Praça Tiradentes. Em Ouro Preto, na antiga cadeia, hoje há o Museu da Inconfidência. Tiradentes é considerado atualmente Patrono Cívico do Brasil, sendo a data de sua morte, 21 de abril, feriado nacional. Seu nome consta no Livro de Aço do Panteão da Pátria e da Liberdade, sendo considerado Herói Nacional.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Terminando e explicando...

O que foi o Tratado de Versalhes?
Assinado em 28 de junho de 1919, o Tratado de Versalhes foi um acordo de paz assinado pelos países europeus, após o final da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Neste Tratado, a Alemanha assumiu a responsabilidade pelo conflito mundial, comprometendo-se a cumprir uma série de exigências políticas, econômicas e militares. Estas exigências foram impostas à Alemanha pelas nações vencedoras da Primeira Guerra, principalmente Inglaterra e França. Em 10 de janeiro de 1920, a recém criada Liga das Nações (futura ONU) ratificou o Tratado de Versalhes.

Algumas exigências impostas à Alemanha pelo Tratado de Versalhes:
- reconhecimento da independência da Áustria;
- devolução dos territórios da Alsácia-Lorena à França;
- devolução à Polônia das províncias de Posen e Prússia Ocidental;
- as cidades alemãs de Malmedy e Eupen passariam para o controle da Bélgica;
- a província do Sarre passaria para o controle da Liga das Nações por 15 anos;
- a região da Sonderjutlândia deveria ser devolvida à Dinamarca
- pagamento aos países vencedores, principalmente França e Inglaterra, uma indenização pelos prejuízos causados durante a guerra. Este valor foi estabelecido em 269 bilhões de marcos.
- proibição de funcionamento da aeronáutica alemã (Luftwaffe)
- a Alemanha deveria ter seu exército reduzido para, no máximo, cem mil soldados;
- proibição da fabricação de tanques e armamentos pesados;
- redução da marinha alemã para 15 mil marinheiros, seis navios de guerra e seis cruzadores;
Conseqüências
As fortes imposições do Tratado de Versalhes à Alemanha, fez nascer neste país um sentimento de revanchismo e revolta entre a população. A indenização absurda enterrou de vez a economia alemã, já abalada pela guerra. As décadas de 1920 e 1930 foram marcadas por forte crise moral e econômica na Alemanha (inflação, desemprego, desvalorização do marco). Terreno fértil para o surgimento e crescimento do nazismo que levaria a Alemanha para um outro conflito armado, a Segunda Guerra Mundial.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Anti-Semitismo

Sabe-se que desde o fim do século XI, os Judeus eram segregados na Alemanha, porém o anti-semitismo racial apareceu pela primeira vez neste país, na década de 1870. (O termo anti-semitismo surgiu pela primeira vez em 1879, no livro a vitória do judaísmo sobre o Germanismo, de Wilhelm Marr.). Os Judeus sempre foram perseguidos na Alemanha, mas com o nazismo esta discriminação alcançara o nível máximo. Antes temos que fazer uma pequena retrospectiva desta perseguição. O filósofo Hegel, quando jovem, fez uma filosofia, com grande exaltação nacionalista, onde colocava o judeu como responsável pelos males ocorridos na Alemanha. Outro pensador que contribuiu para este racismo foi Arthur Joseph de Golineau. Com seus estudos teorizou que os judeus seriam inferiores aos arianos, moral e fisicamente. Este pensamento foi assimilado e aprofundado pela antropologia nazista. Hitler no seu livro Mein Kamff faz uma analise do Judeu. Diz ele que no decorrer da história, os semitas foram parasitas. “ O Judeu, este nunca foi nômade e sim um parasita, incorporado ao organismo de outros povos. Sua mudança de domicilio, uma vez por outra, não corresponde a suas intenções, sendo resultado da expulsão sofrida por ele (...) O fato dele se espalhar pelo mundo é um fenômeno próprio a todo o parasita (...) o povo que o hospeda vai se exterminando” O Judeu vive a parasitar pelo mundo, explorando os outros povos. Os povos que se dão conta disto os expulsam, mas, no entanto, eles continuam seu intento em outra nação. Em outra análise Hitler expõe a ação do Judeu. Este chega a um povoado, apenas com algumas mercadorias. Torna-se um pequeno comerciante (nunca vai trabalhar a terra, suar em trabalhos pesados) visa apenas o econômico, nunca o bem da comunidade. Como intermediário obtém dinheiro, o qual empresta a juros altos. Aqui começa a parasitar e viver do trabalho dos outros. Seu outro passo será monopolizar o comércio. Este fator lhe dará muito dinheiro, e por conseguinte, poder político. Formando, assim, um estado paralelo dentro do estado instituído. O ariano comparado ao judeu pode ser menos astuto, mas seu valor está na sua disposição de dedicar-se à comunidade. Assim, o nazismo conseguiu deslocar o anti-semitismo de simples opinião com relação a um povo diferente, para um medo existencial de ser passado para trás. A eficiência da propaganda nazista provinha de conseguir convencer as pessoas de que os Judeus eram, de fato, responsáveis pelo estado caótico do país e da população. A propaganda atuava no sentido de canalizar as tensões geradas no mundo das relações sociais mais abrangentes para uma vitima propiciatória evidente. As pessoas foram convencidas que matar os Judeus era bom para elas e para a nação. Ainda mais, quando se pregava que estes judeus estavam organizados pelo mundo inteiro em uma confraria cujo objetivo era acumular capital enganando as pessoas e dominar o mundo tornando todos escravos. Que pai de família iria até para guerra para defender seus filhos deste demônio: o Judeu. Todos vão odiá-los, ficando fácil compreender porque queriam matá-los. Está claro ai o poder de uma ideologia bem trabalhada. Para ilustrar o anti-semitismo e a campanha par a erradicação do judeu, cabe a seguinte citação: “A chefia do Judeu continuará até o dia em que uma campanha enorme em prol do esclarecimento das massas populares se exerça instruindo-as sobre uma miséria infinita, ou até que o estado aniquile tanto o Judeu como a sua obra.” É imbuídos deste pensamento que Alemães mataram milhões de Judeus nos campos de concentração.

O Holocausto


Nossa relação com o passado se dá de diferentes formas e a partir da interpretação das experiências vividas, o homem passa a ditar determinadas ações de sua vida cotidiana. Geralmente, as experiências ruins são respondias com ações e idéias que evitam a repetição de um mesmo infortúnio. Um claro caso desse tipo de relação do passado pode ser notado quando fazemos menção ao Holocausto. O Holocausto foi uma prática de perseguição política, étnica, religiosa e sexual estabelecida durante os anos de governo nazista de Adolf Hitler. Segundo a ideologia nazista, a Alemanha deveria superar todos os entraves que impediam a formação de uma nação composta por seres superiores. Segundo essa mesma idéia, o povo legitimamente alemão era descendente dos arianos, um antigo povo que – segundo os etnólogos europeus do século XIX – tinham pele branca e deram origem à civilização européia. Dessa forma, para que a supremacia racial ariana fosse conquistada pelo povo alemão, o governo de Hitler passou a pregar o ódio contra aqueles que impediam a pureza racial dentro do território alemão. Segundo o discurso nazista, os maiores culpados por impedirem esse processo de eugenia étnica eram os ciganos e – principalmente – os judeus. Com isso, Hitler passou a perseguir e forçar o isolamento em guetos do povo judeu da Alemanha. Dado o início da Segunda Guerra, o governo nazista criou campos de concentração onde os judeus e ciganos eram forçados a viver e trabalhar. Nos campos, os concentrados eram obrigados a trabalhar nas indústrias vitais para a sustentação da Alemanha na Segunda Guerra Mundial. Além disso, os ocupantes dos campos viviam em condições insalubres, tinham péssima alimentação, sofriam torturas e eram utilizados como cobaias em experimentos científicos. É importante lembrar que outros grupos sociais também foram perseguidos pelo regime nazista, por isso, foram levados aos campos de concentração. Os homossexuais, opositores políticos de Hitler, doentes mentais, pacifistas, eslavos e grupos religiosos, tais como as Testemunhas de Jeová, também sofreram com os horrores do Holocausto. Dessa forma, podemos evidenciar que o holocausto estendeu suas forças sobre todos aqueles grupos étnicos, sociais e religiosos que eram considerados uma ameaça ao governo de Adolf Hitler. Com o fim dos conflitos da 2ª Guerra e a derrota alemã, muitos oficiais do exército alemão decidiram assassinar os concentrados. Tal medida seria tomada com o intuito de acobertar todas as atrocidades praticadas nos vários campos de concentração espalhados pela Europa. Porém, as tropas francesas, britânicas e norte-americanas conseguiram expor a carnificina promovida pelos nazistas alemães. Depois de renderem os exércitos alemães, seus principais líderes foram julgados por um tribunal internacional criado na cidade alemã de Nuremberg. Com o fim do julgamento, muitos deles foram condenados à morte sob a alegação de praticarem crimes de guerra. Hoje em dia, muitas obras, museus e instituições são mantidos com o objetivo de lutarem contra a propagação do nazismo ou ódio racial.

Sobre o Nazismo...


O Nazismo

Após a Primeira Guerra Mundial, a Alemanha foi palco de uma revolução democrática que se instaurou no país. A primeira grande dificuldade da jovem república foi ter que assinar, em 1919, o Tratado de Versalhes que, impunha pesadas obrigações à Alemanha. À medida que os conflitos sociais foram se intensificando, surgiram no cenário político-alemão partidos ultranacionalistas, radicalmente contrários ao socialismo. Curiosamente, um desses partidos chamava-se Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (Partido Nazista) e era liderado por um ex-cabo de nome Adolf Hitler. As eleições presidenciais de 1925 foram vencidas pelo velho Von Hindenburg que, com a ajuda do capital estrangeiro, especialmente norte-americano, conseguiu com que a economia do país voltasse a crescer lentamente. Esse crescimento, porém, perdurou somente até 1929. Foi quando a crise econômica atingiu com tal força a Alemanha, que, em 1932, já havia no país mais de 6 milhões de desempregados. Nesse contexto de crise, os milhões de desempregados, bem como muitos integrantes dos grupos dominantes, passaram a acreditar nas promessas de Hitler de transformar a Alemanha num país rico e poderoso. Assim, nas eleições parlamentares de 1932, o Partido Nazista conseguiu obter 38% dos votos (230 deputados), mais do que qualquer outro partido. Valendo-se disso, os nazistas passaram a pressionar o presidente e este concedeu a Hitler o cargo de chanceler (chefe do governo). No poder, Hitler conseguiu rapidamente que o Parlamento aprovasse uma lei que lhe permitia governar sem dar satisfação de seus atos a ninguém. Em seguida, com base nessa lei, ordenou a dissolução de todos os partidos, com exceção do Partido Nazista. Em agosto de 1934, morreu Hindenburg e Hitler passou a ser o presidente da Alemanha, com o título de Führer (guia, condutor). Fortalecido, o Führer lançou mão de uma propaganda sedutora e de violência policial para implantar a mais cruel ditadura que a humanidade já conhecera. A propaganda era dirigida por Joseph Goebbles, doutor em Humanidades e responsável pelo Ministério da Educação do Povo e da Propaganda. Esse órgão era encarregado de manter um rígido controle sobre os meios de comunicação, escolas e universidades e de produzir discursos, hinos, símbolos, saudações e palavras de ordem nazista. Já a violência policial esteve sob o comando de Heinrich Himmler, um racista extremado que se utilizava da SS (tropas de elite), das SA (tropas de choque) e da Gestapo (polícia secreta de Estado) para prender, torturar e eliminar os inimigos do nazismo. No plano econômico, o governo hitlerista estimulou o crescimento da agricultura, da indústria de base e, sobretudo, da indústria bélica. Com isso, o desemprego diminuiu, o regime ganhou novos adeptos e a Alemanha voltou a se equipar novamente, ignorando os termos do Tratado de Versalhes.



Propaganda política nazista

Propaganda política nazista foi um dos fenômenos marcantes deste século. Com ela, Hitler, sem recorrer a força militar, conseguiu a anexação da Áustria e Tchecoslováquia ao Reich e a queda da França. Já quando Hitler estava preso, ele começa a perceber que a propaganda seria uma grande arma, talvez uma das mais eficientes, para seu futuro empreendimento. Uma propaganda dirigida, às massas, ao povo. Esta também deveria ser adequada a estes interlocutores menos favorecidos intelectualmente. Explorando os sentimentos, o coração da massa, permeada de uma dose de psicologia. Pois o povo deixa-se guiar mais pelo sentir do que pelo pensar. Tal propaganda deveria ser centrada em pequenos pontos, devido à compreensão limitada do povo. Estes pontos seriam repetidos muitas vezes. Isto explica os gritos de guerra e as saudações nazistas. Outro ponto salientado por Hitler é o de que na propaganda tudo é permitido, mentir, caluniar... Segundo o maior propagandista nazista, Goebbels, na formulação de uma propaganda, deveriam ser usadas experiências existentes. Ela também deveria ser controlada por uma única pessoa. A propaganda feita por Gobbels foi dirigida principalmente aos Judeus. Com o uso de psicologia, e exaltação nacional, buscando um passado glorioso e ajudados pelo pós-guerra os nazistas fizeram verdadeiros Shows. Hitler tinha preferência pelas celebrações de massa, grandes espetáculos. A chave da organização dos grandes espetáculos era converter a própria multidão em peça essencial dessa mesma organização. A multidão se emocionava de maneira contagiante. Hitler atribuía grande importância psicológica a tais eventos, pois reforçavam, o ânimo do militante nazista. O impacto da política na rua em forma de espetáculo visava diminuir os que se encontravam fora do espetáculo, segregá-los, fazê-los sentirem-se fora da comunidade maravilhosa a que deveriam pertencer. Percebe-se a importância da propaganda de espetáculos para a manutenção do sistema, da ordem e do apoio popular, tão importante. Hitler, pessoalmente, planejava suas entradas em cena, a decoração do local, as canções a serem cantadas. Era um ritual uma religião Hitlerista, onde ele fazia discursos grandiosos, sempre contendo palavras fortes e encorajadoras como: ódio, força, esmagar, cruel... Nos lugares para onde Hitler se deslocava sempre ia junto um fotógrafo particular, que ficava de plantão. Se ele pegasse uma criancinha no colo, era motivo para uma fotografia, possível propaganda a seu favor. Ele também era uma pessoa muito carismática, ao ponto de seus generais dizerem que era impossível olhar nos seus olhos sem desviar o olhar. Sua figura, despertava, nas pessoas sentimentos de pura idolatria. Além dos espetáculos populares deu-se grande ênfase ao cinema e a arquitetura, duas artes que Hitler gostava, mas nunca conseguiu ser um expoente. Com relação à arquitetura, ela deveria expressar a grandeza do regime, em grandes construções que uniriam todo o povo. Berlim, que seria a capital do império deveria ser símbolo da grandiosidade deste império, através de suas grandiosas construções. Estas deveriam ser de proporções gigantescas, feitas com o material mais resistente para que resistissem ao tempo, como as grandes construções greco-romanas. O cinema veio como um meio eficiente e moderno de se influenciar as massas. Os filmes eram sempre de teor nacionalista, onde era exaltado o passado, os costumes, as guerras, o período romântico. E principalmente tinham a função de transformar os Judeus em verdadeiros demônios. Algumas vezes, a ideologia nazista aparecia camuflada nos diálogos, outras vezes era explicita e chocante.



Adolf Hitler

Nascido em 1889, na cidade austríaca de Braunau, Alta Áustria, Adolf Hitler era filho de Alois Hitler, funcionário aduaneiro. Sua mãe, Klara Hitler era prima de seu pai e foi até a casa de Alois para cuidar da sua mulher que já se apresentava adoentada e prestes a morrer. Depois de enviuvar-se, Louis decidiu casar-se com Klara. Para isso, teve que pedir permissão à Igreja Católica, que só liberou o casamento depois da gravidez de Klara. Do matrimônio de Louis e Klara nasceram dois filhos: Adolf e Paula. Durante os primeiros anos de sua juventude, Adolf era conhecido como um rapaz inteligente e mal-humorado. Na adolescência, foi duas vezes reprovado no exame de admissão da Escola de Linz. Nesse mesmo período começou a formular suas primeiras idéias de caráter anti-semita, sendo fortemente influenciado pelo professor chamado Leopold Poetsch. A relação de Hitler com seus pais era bastante ambígua. À mãe dedicava extremo carinho e dedicação. Com o pai tinha uma relação conflituosa, marcada principalmente pela oposição que Louis fazia ao interesse de Adolf pelas artes e a arquitetura. Frustrado com o seu insucesso na seqüência de seus estudos, Hitler mudou-se para Viena, aos 21 anos, vivendo de pequenos expedientes. Vivendo em condições precárias, mudou-se para Munique quando tinha 25 anos de idade. Com a explosão da Primeira Guerra Mundial, decidiu se alistar voluntariamente no Exército Alemão, incorporando o 16º Regimento de Infantaria Bávaro. Lutando bravamente nos campos de batalha, conquistou condecorações por bravura durante sua atuação militar e recomendações de um superior de origem judaica. Depois de se recuperar de uma cegueira temporária, voltou para Munique trabalhando no departamento de imprensa e propaganda do Quarto Comando das Forças Armadas. Em 1919, depois de presenciar a derrota militar alemã, filiou-se a um pequeno grupo político chamado Partido Trabalhista Alemão. Em meio às mazelas que o povo alemão enfrentava, esse partido discutia soluções extremas mediante os problemas da Alemanha. Entre outros pontos, pregavam a extinção dos tratados da Primeira Guerra, a exclusão sócio-econômica da população judaica, melhorias no campo econômico e a igualdade de direitos políticos. Utilizando seus grandes dotes oratórios, Hitler começou a angariar a adesão de novos partidários e propôs a mudança do partido para o nome de Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães. A renovação do nome acompanhou a criação de uma nova simbologia ao partido (uma bandeira vermelha com uma cruz gamada) e a incorporação de milícias comprometidas a defender o ideal do partido. As chamadas Seções de Assalto (SA) eram incumbidas de perturbar as reuniões de grupos marxistas, estrangeiros e comunistas. Dois anos depois de integrar o partido, Hitler tornara-se chefe supremo do Partido Nazista (contração do termo alemão “Nationalsozialist”). Agrupado a um pequeno grupo de partidários, Hitler esboçou um golpe político que foi contido pelas autoridades alemãs. No ano de 1923, foi condenado a cinco anos de prisão, dos quais só cumpriu apenas oito meses. Nesse meio tempo, escreveu as primeiras linhas de sua obra (um misto de autobiografia e manifesto político) chamada “Mein Kampf” (Minha Luta). Liberto, resolveu remodelar as diretrizes de seu partido incorporando diretrizes do fascismo, noções de disciplina rígida e a formação de grupos paramilitares. Adotando uma teoria de cunho racista, Hitler dizia que o povo alemão era descendente da raça ariana, destinada a empreender a construção de uma nação forte e próspera. Para isso deveriam vetar a diversidade étnica em seu território, que perderia suas forças produtivas para raças descomprometidas com os arianos. No campo político, o partido de Hitler era contrário à definição de um regime político pluripartidário. A diferença ideológica dos partidos somente serviu para a desunião de uma nação que deveria estar engajada em ideais maiores. Dessa forma, as liberdades democráticas eram vetadas em favor de um único partido liderado por uma única autoridade (no caso, Hitler), que estaria comprometido com a constituição de uma nação soberana. Entre outras coisas, Hitler defendia a construção de um “espaço vital” necessário para a nação ariana cumprir seu destino. O ideário nazista, prometendo prosperidade e o fim da miséria do povo alemão, alcançou grande popularidade com a crise de 1929. Os nazistas organizavam grandes manifestações públicas onde o ataque aos judeus, marxista, comunistas e democratas eram sistematicamente criticados. Prometendo trabalho e o fim das imposições do Tratado de Versalhes, os nazistas pareciam prometer ao povo alemão tudo que ele mais precisava. Em pouco tempo, grupos empresariais financiaram o Partido Nazista. No início da década de 1930, o partido tinha alcançado uma vitória expressiva que se manifestou na presença predominante de deputados nazistas, ocupando as cadeiras do Poder Legislativo alemão. No ano de 1932, Hitler perdeu as eleições presidenciais para o marechal Hindenburg. No ano seguinte, não suportando as pressões da crise econômica alemã, o presidente convocou Hilter para ocupar a cadeira de chanceler. Em pouco tempo, Hitler conseguiu empreender sucessivos golpes políticos que lhe deram o controle absoluto da Alemanha. Depois de aniquilar dissidentes no interior do partido, na chamada Noite dos Longos Punhais, Hitler começou a colocar em prática o conjunto de medidas defendidas por ele e o partido nazista. Organizando várias intervenções na economia, com os chamados Planos Quadrienais, Hitler conseguiu ampliar as frentes de trabalho e reaquecer a indústria alemã. A rápida ascensão econômica veio seguida pela ampliação das matérias primas e dos mercados consumidores. Foi nesse momento que a teoria do Espaço Vital fora colocada em prática. Hitler, tornando-se um grande líder carismático e ardoroso estrategista, impôs à Europa as necessidades do Estado nazista. Depois de exigir o domínio da região dos Sudetos e assinar acordos de não-agressão com os russos, o governo nazista tinha condições plenas de por em prática seu grande projeto expansionista. Com o início da Segunda Guerra, Hitler obteve grandes vitórias que pareciam lhe garantir o controle de um amplo território, suas profecias pareciam se cumprir. Somente após a invasão à Rússia e a entrada dos EUA no conflito, a dominação das forças nazistas pôde ser revertida. A vitória dos Aliados entre 1943 e 1944 colocou Hitler em uma situação extremamente penosa. Resistindo à derrota, Hitler resolveu se refugiar em seu bunker, em Berlim. Himmler, um dos generais da alta cúpula nazista, tentou assinar um termo de rendição sem o consentimento de Adolf Hitler. O acordo foi rejeitado pelos Aliados, que continuaram a atacar as tropas alemãs. Indignado, Hilter resolveu substituir Himmler pelo comandante Hermann Gering, que logo pediu para assumir o governo alemão. Irritado com seus comandados, em um último ato, Hilter nomeou Karl Doenitz como presidente da Alemanha e Joseph Goebbeles, chanceler. Em 30 de abril de 1945, sem oferecer nenhum tipo de resistência militar, Goebbeles, Hitler e sua esposa, Eva Braun, suicidaram-se.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

A vida é feita de escolhas...

Eu não pedi pra nascer, eu não nasci pra perder...

Parafraseando Lulu Santos, a gente não pede pra nascer. Não escolhe os pais, os irmãos, os avós, nem os tios e tias. A gente se conforma e aprende a amá-los, respeitá-los com suas diferenças, personalidades e opiniões.
Mas a partir disso, passamos a escolher tudo.
Escolhemos nossos amigos, os esportes que praticamos, a faculdade e o curso que queremos fazer, nossos relacionamentos, enfim, nossa vida cotidiana.
E por que é que existe o arrependimento após certas escolhas erradas, se tivemos a opção de escolher?
Será que a emoção interfere nas escolhas? Ou a razão acaba por destrui-las?
O certo seria a dosagem entre a razão e a emoção?
Não sei dizer o que é o certo, e nem o errado, por isso que vivo errando, mesmo sempre querendo acertar.
Uma palavra e uma atitude define tudo nessa vida.
A palavra depois de proferida e a flecha depois de atirada, não tem volta!
As pessoas escolhem sua vida através de atitudes. Certas ou não, depois não adianta voltar atrás.
Tá ai...pronto.

Enjoy your life!!!

Be happy!!!

Feliz Páscoa!

A Separação

“Começar de novo e contar comigo vai valer a pena ter sobrevivido!”Ivan Lins e Victor Martins

São raras as pessoas que lidam de uma forma saudável com a separação. A maioria sofre muito, fica abalada, deprimida, tem dificuldades para recomeçar a vida sozinho. São muitas as emoções despertadas pela separação, que podem ser reduzidas a uma enorme e insuportável dor.

A sensação, nessa hora, é de que a dor nunca mais vai passar. Mas ela passa. Claro que há atitudes que podemos e devemos adotar para atravessar esse processo, que pode ser muito doloroso. É um processo difícil, mas podemos sair dele fortes e conscientes. As separações e os divórcios nunca foram tão numerosos como nos dias de hoje.

Vamos pensar em alguns pontos: por que o rompimento é tão mau? Por que sofremos tanto com o fim de uma relação? Você já se questionou sobre isso alguma vez? Você tem essas respostas?Aprender com os erros.

No amor pode existir a ruptura, assim como a conquista. Então, podemos dizer que a separação é a repetição, em negativo, da surpresa do amor, que acaba sendo valorizado e reconhecido pela dor.

A separação de uma forma dolorida é uma maneira de anunciar que o amor existiu e que se viveu uma verdadeira história de amor. Então, se não sofremos com a separação fica no ar a dúvida de que realmente era um amor verdadeiro. “Será que vivi uma história de amor ou apenas um ‘delírio amoroso’, uma paixão passageira”?

Um ponto que nos atrapalha muito é a vergonha que sentimos quando terminamos uma relação. Com o rompimento vem a idéia de fracasso, derrota, incompetência e até mesmo de morte. Ora, quando pensamos assim deixamos de ver que é possível aprender com essa relação. Se um relacionamento acaba devemos analisar nosso comportamento, pois assim não repetiremos os mesmos erros em um próximo relacionamento. Guardando os momentos bons.

Terminamos mal nossas histórias de amor porque não sabemos lidar com as experiências e as lembranças de relações passadas. Uma das maiores dificuldades é como lidar com a felicidade que vivemos e como utilizá-la agora. O que vivemos nessa história de amor, as alegrias, as tristezas, tudo ficará marcado em nossa história de vida.

Seja corajoso o bastante para aceitar a ajuda das pessoas. É saudável procurar consolo e apoio dos amigos quando terminamos uma história de amor. É bom compartilhar os sentimentos e as impressões com alguém em quem você confia e com quem se sinta à vontade. Se for muito doloroso, não hesite em procurar o apoio de um psicoterapeuta.

O mais importante é não se isolar da vida, abrir mão das coisas de que você gosta. Além do contato com parentes e amigos, procure ficar cercado de coisas que você sempre quis: um aquário com peixes ou mesmo alguns vasos de plantas. Ter um cachorrinho, cuidar de uma planta todos os dias ou até mesmo alimentar um peixinho dá a sensação de que a vida continua e está aí para ser vivida.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

continuando...


Gyselle Soares chegou ao BBB 8 com o título de "já ganhou".

Na primeira semana já foi acusada por Jack Coury, a primeira eliminada, e defendida por duas participantes, Talita e Bianca.

No meio de tanta fofoca, Gyselle falou para as meninas que a defendiam das ofensas de outras participantes, que não precisava que ninguém fizesse isso, que ela era adulta e poderia se defender sozinha. Começo do jogo para Gy. Começou sozinha, mas confiava em Rafinha.

Gyselle conseguiu a admiração do público por ficar sozinha no jogo, ser auto-suficiente, porém uma pessoa sem muitas emoções, demasiadamente fria e arrogante.

Mas Gy, a perseguida teve o apoio do público! Perdeu o milhão para o músico e verdureiro Rafinha? Siiim, mas por que? Por tão pouco...poucos centésimos!!!

O Milhão de Rafinha encontra-se bloqueado no banco por Gyselle, que alega manipulação da Globo.


Esse ano, algo de muito sombrio acontece!

Max, vencedor? Ah...tudo bem, vai. O menino até que tinha uma torcida!

Priscila, a mulher fruta, em 2° lugar? Ohhhh nãooooo!


Max entrou no jogo com a prepotência e arrogancia de um vencedor, e agora, dois dias depois de sair da casa anda com 7 seguranças na rua! quaquaquaqua

Pessoas do meu coração! Nem Antônio Hermirio de Moraes, um dos homens mais rico do Brasil anda de Santana azul, SEM NENHUM SEGURANÇA! Pasmem!

Max? Quem? Who? Who?


Falando de coisa boa...

Ainda existem coisas e pessoas que me fazem achar que o mundo tem concerto.

Pessoas como Ana Carolina, que deu um show de caráter e personalidade!

Se existissem pessoas assim no mundo, de coração bom, explosiva? sim, mas que rápidinho esquece tudo e quer um abraço! Pessoas carinhosas, que saiba tratar dos idosos, inteligentes e que também tem defeitos de criação, como sendo muito mimada (eu tb sou!), mas mimo é amor demais, carinho demais, é o pai que quer dar tudo de melhor, é a mãe que quer que a filha seja plenamente feliz!


Não vejo Ana uma chata, mas uma mulher de personalidade. Não se intimida com o que os outros acham e tem suas próprias opiniões!


O Ministério Público tem que averiguar esse BBB9, seus resultados e manipulações, pois 80% dos brasileiros (em enquetes oficiais) apontam a vitória de Max um erro.

A torcida de Ana é intensa, dedicada, e se for colocar em méritos quantidades de paredões, quantidade de votos nos paredões de Ana, saberão que a grande vencedora é ela.

Ana chegou a ter quase 30 milhões de votos a seu favor( em uma votação de 24 horas), enquanto o vencedor, na final, teve apenas 15 milhões (em três dias de votação).


Agolgo de muito sujo aconteceu!!!


A verdade tarda, porém, não falha!


Estou aguardando!!!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Sobre a Globo e o BBB.

Nunca citei aqui o reality show que, todos os primeiros 3 meses do ano é exibido pela Rede Globo, e acho que cada um assiste se quer, torce por quem quer, ...
Como diria jack o Estripador: Vamos por partes!
Reality Show = Show da vida real
Big Brother = Grande Irmão
Big Brother é um jogo de convivência siiim, porém você não tem que ser amigo e concordar com tudo o que dizem dentro da casa.
O jogo é mais do que isso.
O jogo é ser verdadeiro, fiel com seu caráter, não passar por cima dos outros, entre outras coisas que todos deveriam fazer normalmente, sem precisar estar dentro do jogo.
O que comove o publico é a desigualdade como o excluido pela casa é tratado, as vezes a inveja, perseguição, ..., isso, após 9 edições ninguém aprendeu!
Vamos lembrar:
BBB1 Bambam, perseguido pela casa inteira, era honesto, atrapalhado, inocente, sem maldades.
BBB 3 Dhomini, perseguido pela casa, especialmente por Jean e a Mimi e Cocó.
Era esperto, sagaz, com muita maldade sim, porém perseguido!
BBB 5 Jean Wyllis, perseguido pelo G5, grupo do Dr. G.
Era homossexual, inteligente, sagaz, coerente, veraddeiro, fiel aos amigos e perseguido pelo preconceito!
BBB7 Alemão, perseguido pela trupe do Alberto Cowboy, que o desestabilizou com a saída de suas "meninas" Iris e Fani. Alemão foi derrubando um a um.

As perseguidas e quase vencedoras:

Não é desmerecendo ninguém, mas no BBB 8 e BBB9, onde respectivamente, Gyselle Soares e Ana Carolina Madeira, tinham a vitória na mão, algo muito estranho aconteceu...


comento no próxuimo post...

domingo, 5 de abril de 2009

Será que amar é mesmo tudo?

Essa não é mais uma carta de amor
São pensamentos soltos traduzidos em palavras
Pra que você possa entender
O que eu também não entendo
Amar não é ter que ter sempre certeza
É aceitar que ninguém é perfeito pra ninguém
É poder ser você mesmo e não precisar fingir
É tentar esquecer e não conseguir fugir, fugir
Já pensei em te largar
Já olhei tantas vezes pro lado
Mas quando penso em alguém é por você que fecho os olhos
Sei que nunca fui perfeito mas com você eu posso ser
Até eu mesmo que você vai entender
Posso brincar de descobrir desenho em nuvens
Posso contar meus pesadelos e até minhas coisas fúteis
Posso tirar a tua roupa
Posso fazer o que eu quiser
Posso perder o juízo
Mas com você eu tô tranquilo, tranquilo
Agora o que vamos fazer, eu também não sei
Afinal, será que amar é mesmo tudo?
Se isso não é amor, o que mais pode ser?
Estou aprendendo também...


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Músicas são sentimentos compartilhados escritas por outras pessoas.

Sábia vovó do Rock...Rita Lee!!!


O ovo frito, o caviar e o cozido
A buchada e o cabrito
O cinzento e o colorido
A ditadura e o oprimido
O prometido e o não cumprido
E o programa do partido
Tudo vira bosta
O vinho branco, a cachaça
O chopp escuro
O herói e o dedo duro
O grafite lá no muro
Seu cartão e o seu seguro
Quem cobrou ou pagou juro
Meu passado e meu futuro
Tudo vira bosta
Um dia depois
Não me vire as costas
Salvemos nós dois
Tudo vira bosta
Filé mignon, champignon, Dom Perignon
Salsichão, arroz, feijão
Mulçumano e cristão
A Mercedes e o Fuscão
A patroa do patrão
Meu salário e meu tesão
Tudo vira bosta
O pão-de-ló, brevidade da vovó
O fondue e o mocotó
Pavarotti e Xororó
Minha éguinha pocotó
Ninguém vai escapar do pó
Sua boca e seu loló
Tudo vira bosta
Um dia depois
Não me vire as costas
Salvemos nós dois
Tudo vira bosta
A rabada, o tutú, o frango assado
O jiló e o quiabo
Prostituta e deputado
A virtude e o pecado
Esse governo e o passado
Vai você que eu tô cansado
Tudo vira bosta
Um dia depois
Não me vire as costas
Salvemos nós dois
Tudo vira bosta